Lamparyna
Pode conter verdades, mentiras e erros de português.
sábado, 17 de junho de 2023
segunda-feira, 1 de maio de 2023
As origens do Dia do Trabalhador e da Trabalhadora
Equivocadamente creditado no calendário como Dia do Trabalho, o 1º de maio é sim o Dia do Trabalhador e da Trabalhadora.
Pode parecer redundante, mas o trabalho não existiria sem a mão de obra humana.
Mais do que um dia de feriado, de comemoração, é um dia de memória, de historicamente lembrar as lutas protagonizadoras dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras.
Foi em 1º de maio de 1886, nas ruas de Chicago, Estados Unidos, a manifestação que pedia a redução da jornada de trabalho para 8 horas diárias. O protesto foi violentamente reprimido deixando mortos e feridos e assim calando a voz dos trabalhadores.
Três anos depois, em Paris, capital francesa, aconteceu a Segunda Internacional Socialista, onde se decidiu convocar uma manifestação anual com o mesmo intuito dos trabalhadores de Chicago. O dia escolhido foi o 1º de maio em homenagem àqueles manifestantes. Mas somente em 1919 o senado francês aprovou a jornada de trabalho com 8 horas diárias e proclamou o 1º de maio como feriado.
No Brasil, apesar de comemorado desde 1895 pelos trabalhadores sob influência do anarquismo, o reconhecimento aconteceu trinta anos mais tarde no governo do presidente Artur Bernardes. Com Getúlio Vargas no poder esse dia adquiriu uma pompa de celebração toda especial instigada pelo Estado e sua política trabalhista. O Estado brasileiro passou a anunciar a criação de benefícios aos trabalhadores e trabalhadoras como Salário Mínimo, Justiça do Trabalho e CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) no dia 1º de maio.
Após esse período, o Dia do Trabalhador/Trabalhadora passou a ter um enfoque bastante festivo, relegando quase ao esquecimento a luta árdua, os protestos e manifestações das ligas sindicais e das trabalhadoras e trabalhadores anônimos que batalharam, alguns até com a perda da vida, para que hoje possamos usufruir dos direitos conquistados.
Diante desses fatos, dizer que o dia é do trabalho é no mínimo reducionista e mecanizador das ações humanas, fazendo parecer um presente do Estado para os trabalhadores e trabalhadoras, quando é ao contrário.
Texto escrito em 2015 por João Paulo Dalmas, professor de História na Rede Municipal de Porto União – SC. Só adaptei colocando trabalhador/trabalhadora.
Operários, de Tarsila do Amaral retirado de https://afipeasindical.org.br/noticias/parabens-trabalhadors/
segunda-feira, 17 de abril de 2023
João Pessoa: o morto, o golpe de 1930 e o monumento em Porto União
1930 era ano de eleições e o presidente que estava em fim de mandato, Washington Luís, paulista, deveria indicar o candidato que seria o novo presidente, e pelo combinado, teria de ser um mineiro. Só que Washington Luís indicou Julio Prestes, paulista. Mineiros ficaram indignados e como protesto, apoiaram o candidato da oposição, Getúlio Vargas, gaúcho que tinha como vice o paraibano João Pessoa.
Julio Prestes venceu a eleição com 59,39 % dos votos e deveria assumir o cargo no final de 1930. Só que não assumiu!
João Pessoa era advogado e político. Na época, ocupava o cargo de presidente de seu estado. Para enfrentar seus adversários, se utilizava de práticas não muito simpáticas como a que fez com o jornalista João Dantas. A mando de João Pessoa, policiais invadiram o escritório de Dantas e dali levaram cartas à época tidas como eróticas trocadas entre Dantas e a professora e poetisa Anaíde Beiriz.
Tais cartas foram publicadas em jornais locais e trouxeram muitos danos à imagem dos envolvidos.
No dia 26 de julho de 1930 João Dantas estava na cidade de Recife, Pernambuco. Neste dia também havia sido anunciada a visita à cidade do presidente da Paraíba, Sabendo que seu desafeto tomava café na Confeitaria A Glória, João Dantas pra lá se dirigiu, se aproximou de Pessoa e deu-lhe três tiros à queima roupa.
O assassinato de João Pessoa - que não tinha ligação alguma com a política nacional - acabou sendo explorado pelo grupo de Getúlio Vargas, derrotado nas últimas eleições. Além das insinuações de que Washington Luis e Julio Prestes poderiam ter sido os mandantes do crime, ocorreu também grande exploração midiática do cerimonial fúnebre de João Pessoa. Seu corpo foi enviado ao Rio de Janeiro. No caminho a embarcação ia parando de porto em porto para "homenagens" e chamada à "revolução".
Aproveitando-se da repercussão do crime, no Brasil todo foi se articulando um movimento golpista. Assim, em 24 de outubro de 1930, ministros militares depuseram Washington Luís que foi preso e depois exilado na Europa. Uma junta militar assumiu o poder que depois foi entregue ao gaúcho Getúlio Vargas.
Esse golpe de Estado foi o início do processo chamado de Revolução de 1930. A partir daí, Getúlio ficou no poder até 1945. Ao mesmo tempo que trouxe mudanças positivas como os direitos trabalhistas, voto secreto, voto feminino e ensino primário público e obrigatório, Vargas foi também um governante demagogo e autoritário que cassou mandatos de políticos eleitos, censurou meios de comunicação e prendeu, torturou e matou opositores.
João Pessoa mártir!
Após o assassinato de João Pessoa e o golpe de 1930, várias cidades colocaram o nome do morto em ruas e praças. Na Paraíba, a capital Cidade da Parahyba teve seu nome mudado para João Pessoa.
Em Porto União e União da Vitória isso também aconteceu. Segundo Cleto da Silva, a Praça Moreira Garcez mudou para praça João Pessoa. Depois a avenida que vem do Bairro São Pedro até o Centro e que era antiga passagem de tropas teve também seu nome mudado.
A prova de alinhamento de nossas cidades com a "Revolução de 1930" mais extravagante, no entanto foi o monumento ao "Precursor e martyr do novo Brasil" inaugurado em 5 de outubro de 1931 e reconstruído em 5 de outubro de 1971. De acordo com Lili Matzenbacher em seu livro Monumentos e marcos históricos de Porto União e União da Vitória, páginas 35 e 36:
O monumento é todo em cimento, sendo a alegoria de remate do mesmo material colorido, imitando bronze. O Anjo da Vitória possuía um metro e sessenta e cinco centímetros de altura e levava em uma das mãos uma coroa e, na outra, um facho de luz vermelha, símbolo da Revolução e servindo, também, como farol para as embarcações do rio Iguaçu. O capitel possui 90 centímetros de altura. A coluna, quatro metros de altura por sessenta centímetros de diâmetro na parte inferior. A base tinha 50 centímetros de altura; a escadaria 54 centímetros, o pedestal 2 metros e 80 centímetros. A altura total do monumento, que possui iluminação elétrica, é de 10 metros e 39 centímetros. (...).
Ao pé do Porto, ancoradouro movimentado por vapores e grandes lanchas, que faziam transporte de produtos para outros centros do Paraná, foi projetada uma praça, a que ocuparia todo o sítio de acesso à ancoragem. Consentiu a Municipalidade, que em seu lugar fosse edificada a sede do Clube Náutico. Ambas não foram concretizadas. Neste local foi edificado um monumento à memória no inesquecível candidato da "Aliança Liberal" à Vice-Presidência da República no quadriênio 1930/1934.
Em 2016, com trabalho do artista plástico Roque Correia a prefeitura de Porto União fez a restauração do monumento, conforme as imagens no pé da página.
Referências:
Monumentos e marcos históricos de Porto União e União da Vitória, de Lili Matzenbacher. 1ª edição. Porto União: Uniporto, 1985;
Apontamentos históricos de União da Vitória 1768-1933, de Cleto da Silva. Curitiba: Imprensa Oficial, 2006;
Morte de João Pessoa: 90 anos do crime que marcou a Paraíba e mudou a política no Brasil, de André Resende, disponível em https://g1.globo.com/pb/paraiba/noticia/2020/07/26/morte-de-joao-pessoa-90-anos-do-crime-que-marcou-a-paraiba-e-mudou-a-politica-no-brasil.ghtml acesso em 17/04/2023;
Velório de João Pessoa (Fonte: G1 PB) |
Inauguração do monumento em 1931. (Fonte: Rádio Colmeia) |
Monumento hoje (Fonte: Jornal Caiçara) |
Monumento restaurado por Roque Correia. (Foto minha) |
Monumento restaurado por Roque Correia. (Foto ruim mas é minha) |
Monumento restaurado por Roque Correia. (Foto ruim mas é minha) |
Foto minha |
Plaqueta restaurada por Roque Correia. Foto minha |
terça-feira, 21 de fevereiro de 2023
A Revolução Federalista em General Carneiro
O município de General Carneiro foi fundado no ano de 1961. No entanto, a partir de 1842 com o início da passagem de tropas de gado pelo caminho que viria a ser a Estrada de Palmas, foram se instalando os primeiros moradores nas terras antes ocupadas pelos indígenas Xokleng e Kaingang.
Corria
o ano de 1894 e já havia várias moradias nas margens da Estrada de Palmas, bem como algumas fazendas criadoras de gado. É neste ano que o pânico se instalou na região com os acontecimentos da Revolução Federalista.
Após dias de peleia na cidade da Lapa, o exército Maragato comandado por Gumercindo Saraiva batia em retirada para o Rio Grande do Sul. Por onde passava ia semeando o pavor típico de uma guerra.
Conforme Cleto da Silva, União da Vitória viu por três dias a passagem do contingente de guerrilheiros. Com moradores apavorados, o comércio paralisou totalmente, os agricultores fugiram para as serras distantes e faltou abastecimento de produtos básicos no povoado.
Nas terras onde hoje é General Carneiro não foi diferente. Joaquim Osório Ribas conta que a população da época passou por enormes sacrifícios pois fazendas foram saqueadas e tiveram de fornecer cavalos de montaria e gado para alimentação dos combatentes. Além disso, por apresentarem resistência ou serem identificados como inimigos, alguns camponeses, como Hildebrando Batista de Andrade, um dos filhos dos fundadores da Fazenda São Sebastião do Iratim, foram degolados.
Milhares de soldados, tanto Maragatos como Pica-paus, passaram pela Estrada de Palmas. Os carroções que transportavam armas e munições chegaram até a balsa do rio Jangada, e dali em diante a coluna seguiu pela antiga picada de Palmas que não dava passagem às carroças. O material passou a ser transportado em cargueiros que era o meio de transporte adequado à estrada.
No Horizonte ocorreu confronto entre Maragatos e Pica-paus. Após esse confronto, Gumercindo Saraiva desistiu de ocupar Palmas, rumou para Santa Catarina e depois para o Rio Grande do Sul, onde foi assassinado.
Para compreender melhor…
O que foi a Revolução Federalista?
Foi uma guerra civil que ocorreu no sul do Brasil entre os anos de 1893 e 1895. Iniciou no Rio Grande do Sul e depois se estendeu até o Paraná.
Maragatos X Pica-paus
Eram as duas forças da guerra. De um lado os Maragatos (ou Federalistas), adversários do presidente Floriano Peixoto, defendiam o parlamentarismo e maior autonomia para os governos estaduais. O principal líder maragato era o general Gumercindo Saraiva. Do outro estavam os Pica-paus ou Ximangos, apoiadores do presidente Floriano e de seus métodos de governo.
Avanço Maragato
Animados por algumas vitórias e também pela articulação com marinheiros que não concordavam com o Marechal Floriano Peixoto, os Maragatos passaram pelo território catarinense e no Paraná conquistaram Paranaguá, Tijucas do Sul, Lapa e Curitiba que havia sido abandonada pelo governador Vicente Machado que fugira para Castro com sua governança. O grupo comandado por Gumercindo Saraiva pretendia ir até o Rio de janeiro para depor o presidente da República.
O Cerco da Lapa
Essa peleia na Lapa durou 26 dias. Ernesto Gomes Carneiro havia sido mandado pelo presidente Floriano para conter o avanço inimigo. Com apenas 639 homens, poucas armas e falta de alimentos, o coronel Carneiro e sua tropa resistiram aos ataques dos 3 mil combatentes maragatos.
Pelo menos 500 pessoas morreram no Cerco da Lapa, entre elas Carneiro. Apesar da derrota, a batalha na Lapa foi fundamental para que os soldados do governo se reorganizassem em São Paulo, desencorajando os Maragatos que mais tarde bateram em retirada para o Rio Grande do Sul.
Ernesto Gomes Carneiro foi promovido a general após a sua morte.
Maragatos em Curitiba
A chegada dos Maragatos à capital paranaense fez com que o governador Vicente Machado fugisse para Castro. Sem estrutura para enfrentar os invasores, alguns empresários curitibanos liderados pelo industrial ervateiro Ildefonso Pereira Correia, o Barão do Serro Azul, fizeram uma espécie de acordo com o general Gumercindo Saraiva. Seria paga certa quantia como empréstimo de guerra e os Maragatos poupariam a cidade de saques e outros tipos de violência.
Apesar deste acordo entre as partes resultar em menos estragos aos curitibanos, quando Gumercindo Saraiva e seus homens se retiraram de Curitiba, os Pica-paus prenderam o Barão do Serro Azul acusando-o de traidor. Após alguns dias preso, ele foi posto num trem a caminho do porto de Paranaguá. Dali seria mandado até o Rio de Janeiro, onde responderia inquérito. No entanto, no km 65 da Estrada de Ferro Curitiba - Paranaguá o Barão foi fuzilado.
Revolta da Degola
Em agosto de 1894, já no Rio Grande do Sul, Gumercindo Saraiva foi alvejado por um atirador escondido na mata. Após sua morte, a Revolução Federalista perdeu força. O acordo de paz entre rebeldes e governo foi assinado perto de Pelotas em agosto de 1895.
Dois
dias após ser enterrado, Gumercindo Saraiva teve sua sepultura
violada por soldados inimigos que o decapitaram, colocaram a cabeça
do militar numa caixa de sapatos e a levaram até Porto Alegre para
ser entregue ao governador Júlio de Castilhos.
A Revolução Federalista terminou em 1895 e deixou pelo menos dez mil mortos, tanto Maragatos como Pica-paus. A maioria, vítima de degola.
Esse horrendo recurso era utilizado desde o início da guerra, primeiro pelos federalistas e depois também pelos pica-paus. Era uma forma de economizar munição e causar mais pavor ao inimigo. Por isso esse conflito é também chamado de Revolta da Degola.
Com as mãos às costas, o prisioneiro era forçado a ajoelhar, tendo o pescoço cortado de orelha a orelha. Muitas vezes isso era feito em meio a zombarias e humilhações.
Com bem mais bandidos que mocinhos dos dois lados, a Revolução Federalista deu mostras da barbárie que reinava no sul do Brasil no início da República.
Revolução Federalista cantada
Colorada Ouça no Spotify
Composição: Apparicio Silva Rillo e Mário Barbará, LP 20ª Califórnia da Canção Nativa (1990)
(Olha a faca de bom corte, olha o medo na garganta
O talho certo e a morte no sangue que se levanta
Onde havia um lenço branco brota um rubro de sol por
Se o lenço era colorado o novo é da mesma cor)
Quem mata chamam bandido quem morre chamam herói
O fio que dói em quem morre
Na mão que abate não dói
Na mão que abate não dói
Era no tempo das revoluções
Das guerras braba, de irmão contra irmão
Dos lenço branco contra os lenço colorado
Dos mercenário contratado a patacão
Era no tempo que os morto votavam
E governavam os vivos até nas eleição
Era no tempo dos combate a ferro branco
Que fuzil tinha muy pouco e era escassa a munição
Era no tempo do inimigo não se poupa
Prisioneiro era defunto e se não fosse era exceção
Botavam nele a gravata colorada
Que era o nome da degola nestes tempos de leão
Don
Gomercindo Saraiva Ouça no Spotify
Composição: José João Sampaio Da Silva e Noel Guarany, CD Iluminado e eclético 27 anos de arte (2007)
Gaucho-centauro de pua
Medalha de pátria guaxa
Na legenda da bombacha
Há reflexos de lua
Velha encarnação xirua
Cintilando ao sol dos anos
Bronze agreste dos pampeanos
Redemunhando só confins
Entre o sopro dos clarins
De los pueblos soberanos.
Alma-hombre-continente
Viejo caudilho paysano
Mescla de pampa e minuano
Brasões de raça imponente
Tal qual crioula vertente
De alçadas concepções
Donde vieram aos borbotões
Velhos tigres de fronteiras
Ajoelhando a alma inteira
No altar das tradições.
Dom Saraiva el gaucho errante
Del panuelo colorao
Que tranqueando en su tostao
Levaste el pátria adelante
Com la imagem cintilante
De caudillo americano
Que el viejo pago orejano
Saludo en la montonera
La liberdaded y la bandera
Del gaucho y nuestros hermanos.
E se foi pra eternidade
Num flete bueno e pachola
Laço velho a bate-cola
De rédea solta a vontade
É um pendão de liberdade
Mais puro do que vertente
Entrou na história de frente
De chapéu meio tapeado
E um por de sol colorado
Sangrando a alma da gente.
Mas ficaram ressonâncias
Luzindo sobre a planura
Fundamentando cultura
Enchendo vazios... Distâncias
E no templo da estâncias
Entre umbus e cinamomos
Preces nativas dispomos
Na catedral do galpão
No clarim d'um redomão
Proutros rincões nos transpomos.
Essa legenda guerreira
Baguala e continental
Saiu da banda oriental
Sem convenções de fronteira
E foi cruzando altaneira
Com pátria dentro de si
Por Bagé e Itaqui
Arrematando na Lapa
Para luzir esta luz guapa
No capão do caruvi.
Revolução Federalista no cinema
O
Sobrado (1956), de Walter George Durst e Cassiano Gabus Mendes; Assista
O
Preço da Paz ( 2003), de Paulo Morelli; Assista
A
cabeça de Gumercindo Saraiva (2018), de Tabajara Ruas; Assista
Sugestões de leitura:
A cabeça de Gumercindo Saraiva, de Tabajara Ruas e Elmar Bones. Editora Record;
Apontamentos históricos de União da Vitória 1768 – 1933, de Cleto da Silva. Curitiba, Imprensa Oficial, 2006;
Apontamentos históricos de Palmas e Clevelândia (1630-1930), de Cleto da Silva. In: Boletim Histórico, Geográfico e Etnográfico Paranaense. Curitiba: Ihgepr, 1976;
E a revolução esbarrou no Paraná disponível em ttp://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/e-a-revolucao-esbarrou-no-parana-cfsv1lbyo940lvlngw7uwbh3i acesso em 10/08/2017
História do município de General Carneiro, de Joaquim Osório Ribas. General Carneiro, Kayngangue, 2008;
Maria Bueno: Santa de casa, de Sandra Jaqueline Stoll, Conceição dos Santos, Geslline Giovana Braga e Vanessa Durando. Curitiba, 2011;
Revolução Federalista, de Luiz César Kreps da Silva. In: Paraná: espaço e memória. Diversos olhares histórico-geográficos. Curitiba: Bagozzi, 2205;
Grupo Maragato com Gumercindo Saraiva (o barbudo sentado ao centro) https://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_Federalista#/media/Ficheiro:Gumercindo_tropa.jpg |
Praça General Carneiro (Lapa - PR) https://www.lapaturismo.com.br/copia-hotel-vovo-nana-1 |
Marco no Km 65 da Estrada de Ferro Curitiba - Paranaguá, local do assassinato do Barão do Serro Azul. https://amantesdaferrovia.com.br/blog/a-ultima-viagem-do-barao-do-serro-azul |
Panteon dos Herois (Lapa - PR), abriga os restos mortais do General Carneiro e de outros combatentes do Cerco da Lapa. https://www.lapaturismo.com.br/copia-museu-historico |
Degola de um inimigo durante a Revolução federalista. https://www12.senado.leg.br/noticias/videos/2015/07/guerra-da-degola-resistencia-no-sul-a-proclamacao-da-republica-e-tema-do-arquivo-s |