quinta-feira, 30 de abril de 2020

General Carneiro, sobre o nome da cidade

O nome da cidade de General é em homenagem ao militar Antônio Ernesto Gomes Carneiro que, por sinal, nunca pisou no território do município. 




Mineiro da cidade de Serro, ele foi jovem para o Rio de Janeiro. Entrou no exército como Voluntário da Pátria para lutar na Guerra do Paraguai (1864-1870), depois seguiu carreira militar, chegando ao posto de coronel.

Durante a Revolução Federalista, guerra civil iniciada no Rio Grande do Sul que se espalhou por Santa Catarina e Paraná entre os anos de 1893 e 1895, ele foi escalado pelo presidente Floriano Peixoto para tentar conter os Maragatos, grupo de opositores que ambicionava marchar até o Rio de Janeiro para depor o presidente. 

Carneiro morreu em combate no episódio conhecido como Cerco da Lapa, ocorrido na cidade paranaense de mesmo nome. Ele era coronel mas, foi promovido ao posto de general após a sua morte.

Tido como herói à época, pois salvou de uma possível deposição o presidente Floriano Peixoto, como forma de homenagem, o governo federal pôs na colônia de imigrantes localizada em Jangada do Sul o nome de Colônia de General Carneiro.
Segundo Joaquim Osório Ribas, em 1927, a sede do Distrito de General Carneiro foi transferida de Jangada do Sul para o Iratim, na sede da antiga Fazenda São Sebastião, com o nome de General Carneiro.
Quando da emancipação política de General, ocorrida em 1961, não se sabe quem escolheu este nome para a cidade, sendo que o local designado para a sede do município era conhecido como Passo da Galinha.

Fontes: 
Foto do General Carneiro, https://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/e-a-revolucao-esbarrou-no-parana-cfsv1lbyo940lvlngw7uwbh3i/ acesso em 30/04/2020;
Foto da estátua de General Carneiro e do Panteon dos Heroes, http://www.circulandoporcuritiba.com.br/2012/02/circulando-pela-lapa-panteon-dos-heroes.html acesso em 30/04/2020;
RIBAS, Joaquim Osório Ribas. História do município de General Carneiro. General Carneiro: Kayngangue, 2008. (Páginas 59 a 61)

 


sábado, 23 de novembro de 2019

A Ditadura Militar em oito filmes disponíveis no Youtube

Uma das coisas que mais gosto em minhas turmas de 9º ano é indicar livros ou filmes sobre os assuntos estudados e depois sacar que alguns e algumas estudantes foram atrás, leram os livros, viram os filmes. Dia desses a mãe de uma estudante veio me contar que foi "obrigada" a ver o filme Getúlio com a filha. Achei ótimo ela "cumprindo essas obrigações"!
Semanas atrás, trabalhávamos o período anterior ao golpe de 1964 e uma aluna aplicada pediu filmes que tivessem disponíveis no Netflix para ver no final de semana. Indiquei Flores raras, de Bruno Barreto. Infelizmente, parece que a obra não está mais disponível ali.
Como acho Netflix desnecessário diante de tanta coisa boa por ver no Youtube, vou listar aqui alguns filmes que já assisti sobre a Ditadura Militar (1964-85). Vai que alguém tenha interesse em ver.

1. O que é isso companheiro?, de Bruno Barreto (1997)
Esse foi o primeiro filme sobre o período 1964-85 que assisti. Eu era ainda acadêmico de História e, ao ser recrutado para realizar a substituição de uma professora que estava em curso de formação, tive a oportunidade de ver a obra. Estranhei um pouco o Pedro Cardoso não sendo o Agostinho Carrara mas, curti o filme. Quem quiser, que antes leia o livro de mesmo nome, do Fernando Gabeira.



2. Lamarca, de Sérgio Rezende (1994)
Em 2005 eu já possuía DVD em casa. Final de semana pegava uns três filmes na extinta Nova Locadora e mandava ver. Um desses filmes foi Guerra de Canudos, de Sérgio Rezende. Dias depois, numa dessas loja de 1,99 encontrei o Lamarca, do mesmo diretor. Gostei bastante porque tinha muito ator foda tipo Paulo Betti, Roberto Bomtempo e Carla Camuraty em grande momento.  Como O que é isso Companheiro?, Lamarca é um baita filme sobre a vigência do AI-5 e a luta armada e conta a trajetória do militar Carlos Lamarca que abandonou o exército e virou guerrilheiro. 


3. Batismo de sangue, de Helvécio Ratton (2007)
Baseado no livro de mesmo nome escrito por Frei Betto, o filme conta a resistência dos frades dominicanos paulistanos à ditadura militar . Movidos por ideais cristãos, os frades "Tito", "Betto", "Oswaldo", "Fernando" e "Ivo", passam a apoiar logística e politicamente o grupo guerrilheiro Ação Libertadora Nacional, comandado à época por Carlos Marighella. Filme tenso pacas!


4. O ano em que meus pais saíram de férias, de Cao Hamburger (2006)
Junto com Dois Córregos, de Carlos Reichenbach, O ano em que meus pais saíram de férias consegue mostrar o horror de uma ditadura com a sutileza de um furacão, como diria Rita Lee. Tendo de viajar urgentemente, um jovem casal deixa seu filho ainda menino aos cuidados do avô. O pai ainda promete voltar para ver os jogos da Copa do Mundo de 1970. O avô morre e o menino fica sob os cuidados de uma comunidade judaica. A história é ao mesmo tempo horrível e divertida. Vale muito a pena ver. 

5. Dois Córregos, de Carlos Reichenbach (1999)
Como O ano em que meus pais saíram de férias, Dois Córregos não tem muitos fuzis, fardas e coturnos mas, o pavor do período é sentido no filme todo onde três mulheres diferentes convivem com um homem que está escondido em um sítio em razão de ter problemas políticos.  Tanto esta obra como a anterior aparecem na lista dos Cem melhores filmes brasileiros de todos os tempos, organizada pela Associação Brasileira de Críticos de Cinema.


6. Cabra marcado para morrer, de Eduardo Coutinho (1984)
Esse também está na lista dos Cem melhores filmes brasileiros de todos os tempos, organizada pela Associação Brasileira de Críticos de Cinema. É um documentário mas, no projeto inicial seria uma ficção que trataria da vida e morte do líder camponês João Pedro Teixeira, fundador da Liga Camponesa de Sapé (PB), assassinado a mando de latifundiários em 1962. Quando o cineasta Eduardo Coutinho conseguiu recursos para a filmagem, veio o golpe de Estado e a ditadura.  Muito do material até então produzido foi apreendido assim como  membros da equipe foram presos ou tiveram de fugir. Anos depois, parte do material foi salvo e o restante da história, só vendo o filme. Uma das obras mais maravilhosas que já vi!


7. Zuzu Angel, de Sérgio Rezende (2006)
Mais um do Sérgio Rezende na lista. Esse uso em sala de aula e também está na Lista dos Cem melhores filmes brasileiros. Conta a trajetória da estilista Zuzu Angel e sua luta para encontrar o corpo do filho assassinado pela ditadura. 


8. Brizola: tempos de luta, de Tabajara Ruas (2007)
Documentário com a biografia de Leonel Brizola, que foi governador do Rio Grande do Sul
antes da ditadura e, após o exílio, também governador do Rio de Janeiro. O material é muito bacana porque trata de sua relação com o presidente João Goulart, derrubado pelo golpe de Estado de 1964 e também sua trajetória no exílio e depois, no período de redemocratização.


Faltou vários outros mas, esses aí já servem para passar o tempo e complementar os estudos sobre a História recente do Brasil.
Antes de ver os filmes, consulte a Classificação Indicativa de idade no site do Ministério da Justiça.

quinta-feira, 21 de novembro de 2019

Entrevista com Ilton Cesar Martins: Dizer que não há racismo no Brasil é mau-caratismo ou falta de conhecimento histórico!

Aproveitando que estamos no mês de Consciência Negra, fizemos uma entrevista sobre o assunto com um dos maiores estudiosos sobre escravidão e sobre o negro no Brasil, o professor de História da Universidade Estadual do Paraná, Ilton Cesar Martins. 

Ilton é graduado, mestre, doutor e pós-doutor em História e trabalha no campus da Unespar em União da Vitória.

Foto: Site VVale.com


Lamparyna: Professor Ilton, muito bom conversar contigo, ainda mais nesses dias do mês da Consciência Negra. Me diga, qual a importância dessas discussões que se ampliam no mês de novembro?
Ilton Cesar Martins: Essas discussões, esse assunto não é só importante no mês de novembro. Na verdade, as reflexões, perguntas, motivações sobre o negro, sobre a invisibilidade do negro no Brasil deveriam perpassar o ano todo e não somente agora, na proximidade do Dia da Consciência Negra.

Lamparyna: Ouve-se bastante por aí a contestação sobre políticas afirmativas ou cotas para negros em universidades e concursos públicos. Muitas vezes se tem a impressão de que as pessoas nem sabem direito do que estão falando. O senhor poderia explicar para nós o que são de fato essas políticas afirmativas e para que servem?
Ilton Cesar Martins: Olha, as pessoas começam muitas vezes restringindo este problema de maneira muito direta falando sobre as cotas e acham que as políticas afirmativas se resolvem apenas pelas cotas. As cotas são uma das formas das ações afirmativas. Mas, o que são, objetivamente falando, essas questões afirmativas? Na definição legal, elas são medidas especiais e temporárias – tem de ter essas duas características, especiais e temporárias – que devem ser determinadas por lei e podem ser tanto no âmbito federal, estadual e municipal ou também estabelecidas em planos institucionais que podem ser de diferentes instituições, empresas, enfim, diferentes entes podem propor cotas. A gente acha que elas só podem ser estipuladas pelo governo federal, não! Então, ações afirmativas são isso: medidas especiais. Porque que elas tem essa primeira definição de medidas especiais? Porque elas visam exatamente a solução de demandas ou o enfrentamento de determinados problemas que são afetos a determinados conjuntos da população. Agora, vem mais especificadamente as ações afirmativas voltadas para a população negra. Mas, no Brasil já tivemos outras experiências de utilização de cotas. Desde a década de 1930, no governo Getúlio Vargas tivemos a criação de ações afirmativas que eram voltadas, por exemplo, para que as empresas contratassem pelo menos um terço de trabalhadores nascidos no Brasil. Pois, até aquele momento as empresas preferiam contratar imigrantes do que contratar brasileiros. Então tivemos cotas neste momento, tivemos cotas em colégios agrícolas onde havia a obrigatoriedade de que cinquenta por cento das vagas fossem reservadas para filhos de agricultores. E com o passar do tempo, fomos tendo uma série de outras como, por exemplo, dispensa de licitação para as APAEs e outros órgãos que trabalham com deficientes, cotas para as mulheres nos partidos políticos para as eleições, ainda que sem a obrigatoriedade da eleição dessas mulheres, apenas a participação delas no processo político, e por aí vai. E agora, neste momento temos as politicas afirmativas voltadas para os negros, ou seja, é um entendimento do estado de que em determinados momentos, determinados setores da população, dada a sua vulnerabilidade social precisam de políticas especiais para que possam encontrar um processo de equidade no conjunto da população. E elas são sempre temporárias. Espera-se que elas atinjam seu fim dentro de determinado tempo, e isso é sempre examinado e reexaminado para saber da necessidade de sua manutenção e/ou modificação.

Lamparyna: Para que servem então essas ações afirmativas?
Ilton Cesar Martins: Servem para esses grupos historicamente marginalizados e colocados a margem das políticas públicas que não tiveram seu atendimento, quer seja na educação, no acesso à moradia, emprego, justiça e por aí vai. Então, é basicamente isto. A gente precisa entender que é essa a ideia das ações afirmativas. Em resumo, servem para eliminar desigualdades que foram historicamente acumuladas, e isso é extremamente importante frisar. Se pegamos especificadamente a população negra, pra mim soa como profundo mal caratismo das pessoas quando entendem que a sociedade é igualitária e, sendo igualitária, não há a necessidade de políticas compensatórias para determinado grupo. Claro que há ainda o desconhecimento histórico pois, qualquer mínimo que se conheça de história do Brasil nos faz perceber que o Estado brasileiro foi agente promotor da exclusão da população negra, primeiro via escravidão, depois via proibição da compra de terras, depois criação da polícia como instrumento de controle da população liberta, mais tarde proibição de negros nas escolas, dificuldade para entrar no mercado de trabalho e por aí foi. Então, achar que há igualdade entre brancos e negros ou é mal caratismo ou é profundo desconhecimento da história. Portanto, as ações afirmativas têm essa possibilidade de eliminar desigualdades historicamente acumuladas e que precisam ser reconhecidas pelo conjunto da população. Elas também vem para garantir a igualdade de tratamento pois se o artigo 5º da Constituição diz que todos são iguais perante a Lei, o artigo 3º diz que é obrigação do Estado promover a igualdade. Então, o estado brasileiro reconhece que, em um país profundamente desigual, apenas uma ação específica deste mesmo Estado seria capaz de gerar esse processo de igualdade. Assim, é o Estado brasileiro que desde de 1988 que historicamente foram geradas situações que colocaram a população negra na exclusão de acesso aos mais diferentes bens públicos e sociais. Outra coisa é que as ações afirmativas pretendem compensar perdas provocadas pela discriminação e marginalização que podem se dar por motivos raciais, étnicos, religiosos, de gênero e outros. E essa compensação de perdas é muito visível na realidade brasileira decorrente basicamente de você perceber aonde está a população negra e nas condições que esta população negra se encontra na sociedade brasileira. É uma população profundante marginalizada que mora nos piores locais, estuda nas escolas com os piores índices de desenvolvimento da educação, tem dificuldade de acesso a saúde, justiça, população que mais morre em confronto com a polícia. Por isso a necessidade de compensação de perdas. Por último, as ações afirmativas podem valorizar a contribuição histórico-cultural de diferentes povos que compõe as nações. A sociedade brasileira insiste em se ver branca e portadora da cultura europeia mas, decididamente, não é o que somos. Só pessoas muito limitadas que acham que somos os correspondentes da Europa na América do Sul. Primeiro, muito me surpreende esta necessidade que as pessoas têm de se curvar, de ser reverente, de ser condescendente com a política exterminadora, criminosa que foi promovida pelo Estado europeu via Igreja Católica, via aparatos jurídicos. Então, a gente precisa conhecer esse processo de marginalização e eliminação que foi submetida a população negra, a população indígena e outros sujeitos na sociedade brasileira.

Lamparyna: É bem comum ouvirmos que o Dia da Consciência Negra e as ações afirmativas são um racismo ao contrário. O que o senhor tem a falar sobre isso?
Ilton Cesar Martins: Chama a atenção essa coisa do racismo ao contrário pois se a pessoa afirma isso, ela está reconhecendo que há o racismo e há pessoas querendo praticar o mesmo racismo. Se as cotas são racismo ao contrário, como é que a pessoa pode concordar com o racismo que excluí parte da população e não pode ser favorável a uma ação que ela chama de ao contrário que poderia combater a exclusão desse sujeito na sociedade brasileira? Novamente, eu volto na ideia de que são pessoas limitadas na compreensão da sociedade brasileira ou são mal caráter no sentido de achar que as desigualdades estão postas e tem de ser aceitas como um processo natural. Se é um processo humano, não é um processo natural. Se é um processo social, é fruto do processo desta sociedade. Então, se você opta por excluir um sujeito da sociedade porque você acha que é racismo ao contrário e você entende que este sujeito deve continuar sendo excluído da sociedade, eu acho que você deve rever seus valores éticos e morais, inclusive seus valores legais, porque a sociedade não pode ser constituída neste tipo de pensamento e atitude. A gente entende que isso aconteça menos na educação até porque a educação deveria ser o ponto de partida para o enfrentamento a respeito destas questões. Mas, infelizmente, sendo a escola uma expressão social,

Lamparyna: O que as ações afirmativas trouxeram de positivo para a sociedade brasileira?
Ilton Cesar Martins: O mais importante já aconteceu. Pela primeira vez a sociedade brasileira teve de discutir o seu racismo. Se não houvesse nada de bom pra discutir sobre as ações afirmativas, existiria esse elemento importante: a sociedade brasileira foi obrigada a pensar a sua constituição. E na sua constituição, quem são seus sujeitos constituidores e quais são as relações desta constituinte? E começou-se a perceber e a se explorar, mesmo os que são deliberadamente contra as ações afirmativas, foram obrigados a reconhecer os bons argumentos, os bons fundamentos de que a sociedade brasileira constitui um processo profundamente marginalizador da população negra. Então, é a primeira vez que a sociedade brasileira reconhece esse processo de marginalização e tem de se confrontar com ele, teve de pensar os elementos constituintes desta exclusão e marginalização e que portanto acabou dando um novo sentido para entendermos como se constituiu o Brasil, e como esse processo resultou no país que somos, um país racista, excludente, marginalizador, violento, um país que, na medida do possível, tenta silenciar, invisibilizar, quando não deliberadamente, eliminar parte da população que ele julga desnecessária ou não interessante para a constituição da sua nação. Então eu digo que é sempre extremamente importante as ações afirmativas por isso. E é óbvio que as ações afirmativas têm um papel extremamente importante pois quando pensamos nas cotas para negros nas universidades vemos que se o saber é uma relação de poder e historicamente esta população foi marginalizada das relações de saber, é lógico que ela foi submetida a relações de poder. Então, quando o negro vem pra Universidade e começa a pensar esse espaço universitário, ele está reconfigurando, redefinindo relações de poder e isso é extremamente importante. E, portanto, essas relações de poder sendo descentralizadas, ou seja, postos em outros centros, é o que definirá no futuro – não se sabe se em cem, duzentos anos, elas possam reconfigurar as relações de poder com outros centros de poder. E esses outros centros de poder talvez nos ajudem a construir uma nação justa e equilibrada com uma participação pluri-étnica, plurirracial, de igualdade de gênero e tudo mais onde possamos ter um outro país para vivermos.

terça-feira, 22 de outubro de 2019

Saiu no site do NRE de União da Vitória: Estudantes de General Carneiro escrevem cartas para sobrevivente do holocausto

Só para constar, publico aqui matéria que saiu no site do Núcleo Regional de Educação de União da Vitória sobre nossa atividade com as cartas para Anita Prestes.

Estudantes de General Carneiro escrevem cartas para sobrevivente do holocausto

Como parte das aulas sobre a Era Vargas (1930-1945), estudantes das três turmas de nono ano do Colégio Estadual Pedro Araújo Neto (Cepan) assistiram ao filme Olga, de Jayme Monjardim. Baseado em acontecimentos históricos, o filme conta a trajetória da militante comunista alemã Olga Benário, presa no Brasil, e, por ser alemã e judia, deportada para a Alemanha pela ditadura de Getúlio Vargas. Na ocasião, Olga estava grávida de Luís Carlos Prestes, líder comunista brasileiro. Anita, a filha do casal nasceu em uma prisão nazista e, graças a uma campanha internacional, foi entregue para a vó Leocádia e a tia Lígia que criaram a menina.
Os estudantes ficaram bastante impressionados ao saber que Anita Leocádia Prestes, a bebê do filme vive no Brasil até hoje, sendo professora universitária aposentada da Universidade Federal Fluminense e também historiadora e escritora.
Antes de ser morta em uma câmara de gás, Olga trocava cartas com Prestes, ainda preso no Brasil e também com a sogra e a cunhada, a época exiladas políticas que faziam campanha internacional denunciando a violência sofrida por Olga e Prestes.
Em diálogo com os estudantes sobre o filme e os assuntos estudados, o professor de História Lúcio Ambrosio Hupalo lembrou experiência de uma professora retratada no filme “Escritores da Liberdade”, de Richard LaGravenese, onde os estudantes são instigados a escreverem cartas para Miep Gies, austríaca que salvou vários judeus do holocausto e ainda guardou o Diário de Anne Frank, que mais tarde seria entregue a Otto Frank, pai de Anne e sobrevivente do holocausto que o publicou. Assim, surgiu a ideia de os estudantes do Cepan escreverem também cartas para Anita Leocádia Prestes. Nessas cartas, os estudantes falaram sobre eles e suas impressões em relação aos acontecimentos com os familiares da destinatária.
Após contato do professor Lúcio via e-mail com Anita, ela passou seu endereço e ficou interessada em conhecer as cartas escritas pelos estudantes.
Nesta sexta-feira (04), um grupo de estudantes foi até a agência dos Correios de General Carneiro para realizar a postagem do material que em breve será recebido no Rio de Janeiro.
O filme Olga é sugerido pelo livro didático utilizado no Cepan e sua exibição contempla a Lei 13006/2014.
Clique aqui e confira algumas fotos da atividade!

Teste seus conhecimentos sobre negros na sociedade paranaense

Entre os três estados do sul, o Paraná é o que tem a maior população negra (28,5% ). Desde os primórdios até hoje em dia, negros e negras estiveram inseridos nas mais diversas atividades pelo estado. Aproveitando a chegada do mês da consciência negra, elaborei este pequeno teste de perguntas e repostas sobre algumas personalidades negras do passado e do presente.
Para realizar o teste, basta clicar aqui...
Caso encontre erros nas perguntas e respostas, por favor manda um recado nos comentários que tentaremos alterar.
Se quiser também, conta pra gente como foi no teste e sugira outros nomes que poderiam estar neste rol de grandes personalidades negras paranaenses.
Obrigado!



sábado, 19 de outubro de 2019

Teste seus conhecimentos sobre a História o município de General Carneiro - PR

Que tal ver o quanto você sabe sobre a história de General Carneiro?
Acesse esse Quiz e confira!
Se quiser, conte como se saiu nos comentários!

quinta-feira, 17 de outubro de 2019

Após estudarem sobre os levantes antifascistas na Era Vargas, estudantes de General Carneiro escrevem cartas para Anita Prestes




A chamada Era Vargas foi o período compreendido entre os anos de 1930 e 1945, quando o Brasil foi governado por Getúlio Vargas. Habilidoso articulador político e também ditador, Vargas enfrentou movimentos de resistência durante os quinze anos que ficou a frente da Presidência da República. Um desses movimentos foi o levante antifascista ocorrido em 1935.

Articulada por militares ligados ao Partido Comunista Brasileiro, o levante tentou a tomada do poder a partir dos quarteis em Natal, Recife e Rio de Janeiro durante novembro de 1935. O movimento contudo não decolou, sendo descoberto e sufocado pela repressão getulista, inclusive resultando em morte de vários revoltosos e, mais tarde, prisão do líder comunista Luís Carlos Prestes e de sua esposa Olga Benário, além de outras lideranças.

Contemplando a Lei 13006/2014, os estudantes assistiram ao filme Olga, de Jayme Monjardim. Baseado na biografia escrita pelo jornalista Fernando Morais, o longametragem conta a trajetória da militante comunista desde sua infância, passando pela juventude, luta contra o nazismo, exílio e formação revolucionária na União Soviética, vinda ao Brasil, prisão e deportação para a Alemanha de Hitler.



O episódio é tido por muitos como um dos maiores crimes de Getúlio Vargas pois, além de ser comunista e judia, Olga estava grávida.

Devido a forte repercussão internacional gerada a partir das denúncias de Leocádia, mãe de Prestes, Olga foi “autorizada” a ter a bebê na prisão e ficar com ela enquanto estivesse amamentando. Após isso, a bebê que recebeu o nome de Anita foi entregue a avó e a tia Ligia. Depois de permanecer trabalhando em campos de concentração na Alemanha, Olga foi morta em uma câmara de gás.

Os estudantes ficaram bastante impressionados com a história de Olga e animados ao saber que Anita Leocádia Prestes, a bebê do filme vive no Brasil até hoje, sendo professora da Universidade Federal Fluminense, historiadora e escritora.

Dos campos de concentração Olga trocou algumas cartas com Prestes, ainda preso no Brasil e também com a sogra e a cunhada, a época exiladas políticas que faziam campanha internacional denunciando a violência sofrida por Olga e seu marido.

Em diálogos sobre o filme na sala de aula, lembrei a experiência da professora Erin Gruwell retratada no filme “Escritores da Liberdade”, de Richard La Gravenese, onde os estudantes são instigados a escreverem cartas para Miep Gies, austríaca que salvou vários judeus do holocausto e ainda guardou o Diário de Anne Frank, que mais tarde seria entregue a Otto Frank, pai de Anne e sobrevivente do holocausto que o publicou. Assim, surgiu a ideia de os estudantes do Cepan escreverem também cartas para Anita Leocádia Prestes. Nessas cartas, eles se apresentaram e falaram das impressões em relação aos acontecimentos com os familiares da destinatária.

Após meu contato via e-mail com Anita, ela passou seu endereço e ficou interessada em conhecer as cartas escritas pelos estudantes.

Na sexta-feira, 04 de outubro, um grupo de estudantes foi até a agência dos Correios de General Carneiro para realizar a postagem do material que foi recebido por Anita no dia 11. Por e-mail, ela agradeceu o material e disse que responderá aos estudantes na medida do possível.




(Revisão textual de Paula Viviane Cordeiro e Iara Jasko)

domingo, 19 de maio de 2019

Baixe e leia os três livros com textos dos estudantes do Cepan, de General Carneiro

No ano letivo de 2018, organizamos três livros com textos produzidos por estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental e das turmas de Ensino Médio do Colégio Estadual Pedro Araújo Neto - Cepan, de General Carneiro. 

No dia do lançamento, todos os autores e autoras presentes levaram o seu exemplar impresso. No entanto, algumas pessoas que queriam conhecer o material acabaram ficando sem em razão da pouca tiragem impressa. 

Agora, porém, a editora Monstro dos Mares disponibilizou as obras em PDF. 


Clique aqui e conheça também todo o trabalho da Editora Monstro dos Mares!

domingo, 5 de maio de 2019

República Velha em oito filmes disponíveis no Youtube

Sempre gostei muito de dar aulas de História para o nono ano do Ensino Fundamental. Além de os estudantes estarem na faixa etária que eu tenho mais facilidade para o diálogo, a maior parte do ano letivo é preenchida com os estudos sobre o Brasil República.

Infelizmente, um ano é pouco para estudar esse breve período da nossa história, no entanto as coisas ficam um pouco mais fáceis dada a grande diversidade de recursos disponíveis ao nosso redor e que podem ser exploradas dentro e fora da sala de aula. 

Em breve, farei uma postagem sobre as possibilidades de aula de campo em lugares bem próximos de nós. Aqui, a ideia é falar sobre a produção cinematográfica disponível no Youtube que faz referência ao período chamado de República Velha (1989-1930). 

Os primeiros quarenta anos do regime republicano em nosso país tem como características o autoritarismo por parte dos governantes, a corrupção eleitoral, o coronelismo, o nepotismo, a maioria da população vivendo no campo, analfabeta e trabalhando em terras alheias. Nas grandes cidades, junto a tímida industrialização e modernização, o surgimento das favelas e a exploração do operariado.  No Paraná e em Santa Catarina, a ocupação do "vazio demográfico" pelos imigrantes europeus provocou conflitos com os povos indígenas e também campanhas governamentais de integração e/ou extermínio de índios. 

Apesar do grande autoritarismo do Estado brasileiro, durante a República Velha ocorreram revoltas e movimentos de contestação em vários locais do país. Revolta da Armada, no Rio de Janeiro (1891/92); Revolução Federalista, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná (1893-95); Guerra de Canudos, Bahia (1896-97); Revolta da Vacina, Rio de Janeiro (1904); Revolta da Chibata, Rio de Janeiro (1910); Cangaço, nordeste brasileiro; Guerra do Contestado, Paraná e Santa Catarina (1912-16); Greve Geral (1917); Revolta do Forte de Copacabana, Rio de Janeiro (1922); Revolta Paulista, São Paulo (1924); Comuna de Manaus, Amazonas (1924) e Coluna Prestes, boa parte do Brasil (1925-27). 

Esses eventos foram para a literatura, teatro e cinema. Aqui, mencionarei algumas obras cinematográficas que merecem ser conhecidas e que estão disponíveis no Youtube.   

1. Policarpo Quaresma: herói do Brasil, Paulo Thiago, 1998 - cor - 123 min; 




Baseado no livro Triste fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto, o filme se passa durante nossa primeira ditadura militar, a República da Espada, dos marechais Deodoro e Fonseca. Quaresma é um grande nacionalista que quer fazer o seu país grandioso. Assim, vai tentando colocar em prática algumas de suas ideias mas, tido como louco, acaba se dando mal no desenrolar da Revolta da Armada.  




2. O preço da paz, Paulo Morelli, 2003 - Cor - 103;



O Barão do Cerro Azul foi o maior produtor de erva-mate do mundo. Durante a Revolução Federalista, quando os Maragatos tomaram Curitiba, ele promoveu um acordo com os revoltosos comandados por Gumercindo Saraiva. Os curitibanos realizaram empréstimos de guerra e a cidade foi poupada de violência e saques. Porém, terminado o conflito, o Barão foi preso como traidor e executado pelas forças oficiais. 



3. Guerra de Canudos, Sérgio Rezende, 1997 - Cor - 165 min;



Como está no título, o filme narra a história real da guerra e a de um de seus protagonistas: o beato Antônio Conselheiro. A narrativa é centralizada em torno da família Lucena, principalmente na filha Luíza, que larga os parentes  e vira prostituta quando seus familiares decidem seguir Conselheiro. Com uma mega produção, há no filme uma mistura de personagens reais e fictícios que complementam os estudos sobre o tema. 



 


4. A Guerra dos Pelados, Sylvio Back, 1970 - Cor - 98 min;


Sylvio Back é um dos maiores estudiosos da Guerra do Contestado. Além do A Guerra dos Pelados, lançou também o documentário Contestado: restos mortais

A Guerra dos Pelados é certamente o filme que eu mais vi em minha vida. Todos os anos, quando vamos estudar a guerra do Contestado, faço questão de falar da vida e obra de Sylvio Back e também projetar o filme para a garotada. 

Gravado na nossa região do Contestado no auge da ditadura militar, é um filme muito corajoso. Retrata a vida em um reduto caboclo, a violência por parte das forças de repressão a serviço dos interesses da empresa imperialista estadunidense mas também o cassete que os pelados foram dando no exército, polícia e jagunços. Grande produção e grande elenco. 



5. Deus e o diabo na terra do sol, Glauber Rocha, 1964 - PB - 125 min;



Para quem não sabe, Glauber Rocha é um dos maiores cineastas do mundo e Deus e o diabo na terra dos sol um dos filmes mais importantes na história do cinema em razão das características estéticas que inauguraram o Cinema Novo, movimento cinematográfico brasileiro que tratou de abordar as mazelas sociais de nosso país. 

Deus e o diabo na terra do sol retrata um pouco do que era o nordeste brasileiro no período do cangaço, coronelismo, miséria e fanatismo religioso.

Imigração europeia no Paraná

O sul do Paraná recebeu durante as primeiras décadas da República grande contingente de imigrantes ucranianos e poloneses. A trajetória desses imigrantes também acabou indo para a grande tela em produções bem interessantes. Vou destacar aqui as que eu conheço. 

6. Made in Ucrânia, Guto Pasko, 1964 - Cor - 101 min;


O longa-metragem documentário faz um resgate histórico da imigração ucraniana no Estado do Paraná, desde a chegada dos primeiros imigrantes há 120 anos atrás até os dias de hoje, mostrando como os imigrantes mantiveram vivas todas as suas tradições e costumes, tais como a língua, o folclore, a religiosidade, os cantos, artesanato e arquitetura, influenciando diretamente na cultura paranaense.
 
Mais do que retratar a história desse povo no Paraná, o filme mostra um panorama geral da Ucrânia e dos principais acontecimentos políticos que marcaram a sua história, explicando os motivos das três fases da imigração desta etnia ao Brasil, traçando um paralelo entre as comunidades ucranianas do Brasil com a história da Ucrânia antiga, desde o Principado de Kiev até os dias de hoje, nos evidenciando que, um século depois, a situação econômica e política da Ucrânia não mudaram muito e os ciclos imigratórios continuam.




7. Nossa história, nossa vida: centenário da imigração polonesa em Cruz Machado - PR, CEC Estanislau Wrubleski, 2011 - Cor - 45 min;



A apresentação da obra eu retirei do canal do produtor no Youtube.

"Nossa História, Nossa Vida" produzido por alunos e professores do Colégio Estadual Estanislau Wrublewski de Santana- Cruz Machado- PR como parte integrante de outros trabalhos realizados durante a Semana da Cultura do referido colégio sobre o Centenário da Imigração Polonesa em Cruz Machado - PR. Esse filme retrata a chegada dos imigrantes poloneses nesse município em 1911. 

Gravado na antiga Estação Ferroviária de União da Vitória e nas paisagens naturais do Distrito de Santana , tendo no elenco moradores de Santana e alunos, professores e funcionários do Colégio Estadual Estanislau Wrublewski, o filme mostra algumas das inúmeras dificuldades que os imigrantes poloneses encontraram nos primeiros anos de vida da colonização de Cruz Machado; a dificuldade de acesso ao local destinado pelo governo, a decepção com as moradias "butkas" casas de 3 x 4, o desbravamento da natureza para o plantio, a febre tifoide que matou em torno de 800 pessoas da comunidade em pouco tempo, as brincadeiras das crianças e um casamento típico polonês. A ideia da produção do filme surgiu 15 dias antes de sua exibição acontecida no dia 4 de outubro de 2011. 

Correndo contra o tempo, as gravações foram feitas em apenas 3 tardes e uma manhã e o restante do tempo foi destinado às edições de vídeo, a fim de que fosse possível a sua exibição durante a Semana da Cultura. Com isso, foi possível mostrar apenas alguns fatos e aspectos dessa incrível história cheia de dramas vivida por esses heroicos imigrantes e seus descendentes sempre com muita fé, esperança num futuro melhor. 





8. O herói de Cruz Machado, Guto Pasko, 2010 - Cor - 10 min;



Esse curta-metragem de Guto Pasko foi apresentado pela Rede Paranaense de Comunicação (RPC) no quadro Casos e causos, do programa Revista RPC em 2010 e é baseado em fatos reais ocorridos em Cruz Machado, na segunda década do século XX. Antiocho Pereira, um farmacêutico de União da Vitória, sensibilizou-se com o drama dos poloneses que vieram morar na região e sofreram com a absoluta falta de estrutura somada a uma cruel epidemia de febre tifoide. Para salvar os imigrantes, Antiocho tomou medidas heroicas.



  
Quem não viu esses filmes, bora ver! Fora O preço da Paz e Nossa história, nossa vida, os outros estão aí, de graça!

sábado, 13 de abril de 2019

Nossos livrinhos na mídia

Essa postagem foi feita para reunir em um só o local as matérias que saíram na imprensa sobre o lançamento dos livros que organizamos em 2018 no Colégio Estadual Pedro Araújo Neto.  
Em breve teremos os e-books disponíveis para baixar!

Livros produzidos por alunos contam a História de General Carneiro PR

Esta atividade é resultado de pesquisa e produção textual de alunos e alunas do professor Lúcio, do CEPAN.

A história de General Carneiro (PR), contada em três obras, organizadas pelo professor de História do Colégio Estadual Pedro Araújo Neto (CEPAN), Lúcio Ambrosio Hupalo, será lançada no dia 21 de novembro. As produções contém textos de estudantes das três turmas de 9º ano e de Ensino Médio.

História das comunidades de General Carneiro conta um pouco sobre as origens de pelo menos 23 localidades do município. Organizados em grupos ou individualmente, o trabalho de pesquisa consistiu em levantar informações com familiares e moradores mais antigos acerca das origens e características dos bairros e “colônias” de General Carneiro e colocar isso no papel.  92 estudantes do 9º ano A, B e C do Ensino Fundamental e 1ª D do Ensino Médio participaram do projeto.

Considerações sobre o nome Passo da Galinha traz 14 versões diferentes sobre o antigo nome da localidade que é atualmente o Centro da cidade. Uma atividade básica de produção textual solicitada aos alunos e alunas da 2ª série A do Ensino Médio trouxe amostras tão ricas e interessantes do conhecimento popular que mereciam ser socializadas com a comunidade. De início, estas Considerações entrariam no livro História das comunidades porém, dado ao brilho próprio viraram um e novo e simpático livrinho.

Memórias do Cepan é o terceiro título. Quando chegamos no Ensino Médio temos a mescla de dois sentimentos: a euforia de estarmos aí e também a angústia de sabermos que, em pouco tempo teremos de deixar a escola que nos viu crescer. E o livro traz 36 relatos sobre as dores e as delícias da trajetória escolar.

Os textos foram produzidos ao longo do primeiro semestre, em paralelo às atividades cotidianas da disciplina de História. A produção final contou com a colaboração da professora Maria Lúcia Müller Scheidemantel (SEED), que fez a revisão textual, Vitor Marcos Gregório (IFPR), Dulceli Tonet Estacheski (Unespar) e Giselle Moura Schnorr (Unespar), que fizeram os prefácios e Tiago Jaime Machado (Editora Monstro dos Mares), na edição e publicação das obras.

Na ocasião, cada estudante/autor(a) do projeto receberá um exemplar gratuitamente. Outras pessoas que queiram, poderão adquirir os livros a preço de custo no dia do lançamento que contará com sessão de autógrafo pelos autores e autoras.

O evento aberto à toda comunidade será realizado das 10 às 15h na  Câmara de Vereadores de General Carneiro (Praça Quindrade Gaiovicz. Centro).




 

Lançamento de Livros sobre história de General Carneiro


Esta atividade é resultado de pesquisa e produção textual de alunos e alunas do professor Lúcio, do CEPAN.

Será o lançamento de três obras sobre história de General Carneiro. Organizadas pelo professor de História do Colégio Estadual Pedro Araújo Neto (CEPAN), Lúcio Ambrosio Hupalo, as produções contém textos de estudantes de três turmas do 9º ano e de Ensino Médio.

História das comunidades de General Carneiro conta um pouco sobre as origens de pelo menos 23 localidades do município. Em grupos ou individualmente, o trabalho de pesquisa consistiu em levantar informações com familiares e moradores mais antigos acerca das origens e características dos bairros e “colônias” de General Carneiro e colocar isso no papel.  92 estudantes do 9º ano A, B e C do Ensino Fundamental e 1ª D do Ensino Médio participaram do projeto.

Considerações sobre o nome Passo da Galinha traz 14 versões diferentes sobre o antigo nome da localidade que é atualmente o Centro da cidade. Uma atividade básica de produção textual solicitada aos alunos e alunas da 2ª série A do Ensino Médio trouxe amostras tão ricas e interessantes do conhecimento popular que mereciam ser socializadas com a comunidade. De início, estas Considerações entrariam no livro História das comunidades, porém, dado ao brilho próprio viraram um e novo, simpático livrinho.

Memórias do Cepan é o terceiro título. Quando chegamos ao Ensino Médio temos a mescla de dois sentimentos: a euforia de estarmos aí e também a angústia de sabermos que, em pouco tempo teremos de deixar a escola que nos viu crescer. E o livro traz 36 relatos sobre as dores e as delícias da trajetória escolar.

Os textos foram produzidos ao longo do primeiro semestre, em paralelo às atividades cotidianas da disciplina de História. A produção final contou com a colaboração da professora Maria Lúcia Müller Scheidemantel (SEED), que fez a revisão textual, Vitor Marcos Gregório (IFPR), Dulceli Tonet Estacheski (Unespar) e Giselle Moura Schnorr (Unespar), que fizeram os prefácios e Tiago Jaime Machado (Editora Monstro dos Mares), na edição e publicação das obras.

Na ocasião, cada estudante/autor (a) do projeto receberá um exemplar gratuitamente. Outras pessoas que queiram, poderão adquirir os livros a preço de custo no dia do lançamento que contará com sessão de autógrafo pelos autores e autoras.

Agende-se e participe:
Evento: Lançamento de livros sobre história de General Carneiro
Dia: 21 de novembro de 2018
Horário: das 10 às 15 horas
Local: Câmara de Vereadores de General Carneiro (Praça Quindrade Gaiovicz. Centro)
Evento aberto a toda comunidade

Confira aqui http://www.jornalcaicara.com.br/lancamento-de-livros-sobre-historia-de-general-carneiro/

 

No dia 21 de novembro terá lançamento de livros sobre a história de General Carneiro

Será lançado três obras sobre a história de General Carneiro. Organizadas pelo professor de História do Colégio Estadual Pedro Araújo Neto (CEPAN), Lúcio Ambrosio Hupalo, as produções contém textos de estudantes das três turmas de 9º ano e de Ensino Médio.

História das comunidades de General Carneiro: conta um pouco sobre as origens de pelo menos 23 localidades do município. Organizados em grupos ou individualmente, o trabalho de pesquisa consistiu em levantar informações com familiares e moradores mais antigos acerca das origens e características dos bairros e “colônias” de General Carneiro e colocar isso no papel. 92 estudantes do 9º ano A, B e C do Ensino Fundamental e 1ª D do Ensino Médio participaram do projeto.

Considerações sobre o nome Passo da Galinha: traz 14 versões diferentes sobre o antigo nome da localidade que é atualmente o Centro da cidade. Uma atividade básica de produção textual solicitada aos alunos e alunas da 2ª série A do Ensino Médio trouxe amostras tão ricas e interessantes do conhecimento popular que mereciam ser socializadas com a comunidade. De início, estas considerações entrariam no livro História das comunidades porém, dado ao brilho próprio viraram um e novo e simpático livrinho.

Memórias do Cepan: é o terceiro título. Quando chegamos no Ensino Médio temos a mescla de dois sentimentos: a euforia de estarmos aí e também a angústia de sabermos que, em pouco tempo teremos de deixar a escola que nos viu crescer. E o livro traz 36 relatos sobre as dores e as delícias da trajetória escolar.

Os textos foram produzidos ao longo do primeiro semestre, em paralelo às atividades cotidianas da disciplina de História. A produção final contou com a colaboração da professora Maria Lúcia Müller Scheidemantel (SEED), que fez a revisão textual, Vitor Marcos Gregório (IFPR), Dulceli Tonet Estacheski (Unespar) e Giselle Moura Schnorr

(Unespar), que fizeram os prefácios e Tiago Jaime Machado (Editora Monstro dos Mares), na edição e publicação das obras.

Na ocasião, cada estudante/autor(a) do projeto receberá um exemplar gratuitamente. Outras pessoas que queiram, poderão adquirir os livros a preço de custo no dia do lançamento que contará com sessão de autógrafo pelos autores e autoras.

AGENDE-SE E PARTICIPE:
Evento: Lançamento de livros sobre história de General Carneiro
Dia: 21 de novembro de 2018
Horário: das 10 às 15 horas
Local: Câmara de Vereadores de General Carneiro (Praça Quindrade Gaiovicz. Centro)
Evento aberto à toda comunidade



No dia do lançamento foi bacana porque o radialista Ossimal Costa dedicou boa parte de seu noticiário para divulgar o evento. Na ocasião, realizou uma entrevista com a delegação de estudantes.
 


O Tiago, da Editora Monstro dos Mares fez uma "Live" da entrevista no Facebook.




Depois, com alguns dias de atraso a Agência Estadual de Notícias fez uma matéria bacana sobre a nossa atividade.

Alunos produzem livros sobre município de General Carneiro

Os três livros, publicados em novembro, estarão disponíveis para download gratuito a partir de janeiro. As obras foram escritas por estudantes do Ensino Fundamental e Médio do Colégio Estadual Pedro Araújo Neto. 

A cidade de General Carneiro e o Estado do Paraná ganharam três livros que contam um pouco da história do município localizado na região sul do Estado. As obras foram escritas por estudantes do Ensino Fundamental e Médio do Colégio Estadual Pedro Araújo Neto (Cepan) como atividade complementar das aulas de História produzidas no contraturno escolar. 

Os livros documentam o surgimento do município e seus bairros com narrativas coletadas pelos alunos em entrevistas com os moradores, além de documentar e compartilhar os relatos dos estudantes do último ano do Ensino Médio.

Os livros foram publicados em novembro e cada estudante levou um exemplar para casa. A publicação dos materiais foi custeada pelo professor Lúcio Ambrósio Hupalo.

PARA A HISTÓRIA – O estudante Luiz Otávio Santana Correia, de 14 anos, do 9° ano do Ensino Fundamental, contou que a publicação dos livros contribui para que a história do município e do colégio sejam preservadas. “Tivemos a oportunidade de conhecer um pouco da nossa história e compartilhar esses conhecimentos com outras gerações. Essa documentação é importante para que a nossa história não caia no esquecimento e seja preservada”, disse.

Cristina Mendes, de 17 anos, do 2° ano do Ensino Médio, disse que a atividade proporcionou uma experiência nova no aprendizado da disciplina. “É importante para a história do nosso município e do Paraná que terão a oportunidade de conhecer as origens da nossa cidade e suas comunidades, mas também para o ensino e aprendizado da disciplina de História que não se prende apenas aos livros, mas ao incentivo do professor e a oportunidade de proporcionar a outras pessoas o acesso experiências vivenciadas em nossa escola e município”, afirmou.

METODOLOGIA DE ENSINO - A atividade foi proposta pelo professor de História, Lúcio Ambrósio Hupalo, para complementar os conteúdos ensinados em sala de aula. Os alunos foram desafiados a produzir textos com informações sobre o bairro em que residem e sobre o município por meio de pesquisas em livros e com a comunidade.

Ao longo de um mês os alunos pesquisaram e produziram textos narrativos contando a história do município do ponto de vista de cada morador de diferentes bairros.

Hupalo destacou que atividade foi uma proposta diferenciada para ensinar a disciplina. “Foi uma metodologia empregada para eles perceberem que fazem parte da história e que podem participar da construção de conhecimento sendo protagonistas e deixando um legado para as futuras gerações, além de observar a história de outra maneira”, disse.

Os livros estarão disponíveis, a partir de janeiro, para download gratuito. “Eles vão deixar um registro importante da história do município de uma maneira inédita porque é a história da nossa cidade contada do ponto de vista dos moradores e também acessível para quem quiser conhecer um pouco mais da história do Paraná”, disse.

SINOPSE – Os três livros foram revisados pela professora Maria Lúcia Müller Scheidemantel, da Secretaria de Estado da Educação, com prefácios dos professores Vitor Marcos Gregório, do Instituto Federal do Paraná (IFPR), Dulceli Tonet Estacheski e Giselle Moura Schnorr, ambas da Universidade Estadual do Paraná (Unespar); e Tiago Jaime Machado (Editora Monstro dos Mares) que fez a edição e publicação das obras.

No livro ‘História das comunidades de General Carneiro’, os estudantes contam um pouco sobre as origens dos bairros do município. A pesquisa e produção dos textos foram organizadas em grupos ou individualmente por 96 estudantes do 9° ano do Ensino Fundamental e do 1° ano do Ensino Médio que pesquisaram com os familiares e moradores mais antigos sobre as origens e características dos bairros e comunidades de General Carneiro.

Já o livro ‘Considerações sobre o nome Passo da Galinha’ registra 14 versões diferentes sobre o antigo nome do centro do município. As pesquisas e textos foram produzidos por estudantes do 2° ano do Ensino Médio.

No terceiro título, ‘Memórias do Cepan’, 36 estudantes contam suas expectativas sobre o último ano do Ensino Médio e narram suas experiências vivenciadas na escola ao longo da trajetória estudantil.

Confira: http://www.aen.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=99782 

 

Alunos de colégio estadual produzem livros sobre município de General Carneiro

A cidade de General Carneiro e o Estado do Paraná ganharam três livros que contam um pouco da história do município, localizado na região sul do Estado. As obras foram escritas por estudantes do Ensino Fundamental e Médio do Colégio Estadual Pedro Araújo Neto como atividade complementar das aulas de História produzidas no contraturno escolar. Os livros documentam o surgimento do município e dos bairros, com narrativas coletadas pelos alunos em entrevistas com os moradores, além de documentar e compartilhar os relatos dos estudantes do último ano do Ensino Médio. Eles foram publicados em novembro e cada estudante levou um exemplar para casa, com os custos assegurados pelo professor Lúcio Ambrósio Hupalo. Ele propôs a atividade durante a aula de História para complementar os conteúdos ensinados em sala de aula. Os alunos foram desafiados a produzir textos com informações sobre o bairro em que residem e sobre o município por meio de pesquisas em livros e com a comunidade. Ao longo de um mês eles pesquisaram e produziram textos narrativos contando a história do município do ponto de vista de moradores de diferentes bairros. Os livros estarão disponíveis, a partir de janeiro, para download gratuito. Eles foram revisados pela professora Maria Lúcia Scheidemantel, da Secretaria de Estado da Educação, com prefácios dos professores Vitor Marcos Gregório, do Instituto Federal do Paraná, Dulceli Estacheski e Giselle Moura, da Universidade Estadual do Paraná; e Tiago Jaime Machado, da Editora Monstro dos Mares, que fez a edição e publicação das obras. No livro ‘História das comunidades de General Carneiro’, os estudantes contam um pouco sobre as origens dos bairros do município. Já o livro ‘Considerações sobre o nome Passo da Galinha’ registra 14 versões diferentes sobre o antigo nome do centro do município. No terceiro título, ‘Memórias do Cepan’, os estudantes contam as expectativas sobre o último ano do Ensino Médio e narram experiências vivenciadas na escola ao longo da trajetória estudantil. (Repórter: Wyllian Soppa)


Na Rede Paraná Educativa também saiu.

Alunos produzem livros sobre município de General Carneiro

A cidade de General Carneiro, localizada no Paraná,  ganhou três livros que contam um pouco da história do município da região sul do Estado. As obras foram escritas por estudantes do ensino fundamental e médio do Colégio Estadual Pedro Araújo Neto (Cepan), como atividade complementar das aulas de História produzidas no contraturno escolar.

Os livros documentam o surgimento da Cidade e seus bairros, com narrativas coletadas pelos alunos em entrevistas com os moradores, além de relatos dos estudantes do último ano do ensino médio.

Os livros foram publicados em novembro e cada estudante levou um exemplar para casa. A publicação dos materiais foi custeada pelo professor Lúcio Ambrósio Hupalo.

 A atividade foi proposta pelo próprio Lúcio, professor de História, para complementar os conteúdos ensinados em sala de aula. Os alunos foram desafiados a produzir textos com informações sobre o bairro em que residem e sobre o Município por meio de pesquisas em livros e com a comunidade.

Ao longo de um mês, os alunos pesquisaram e produziram textos narrativos que contam a história do local do ponto de vista de moradores de diferentes bairros.

 Os três livros foram revisados pela professora Maria Lúcia Müller Scheidemantel, da Secretaria de Estado da Educação, com prefácios dos professores Vitor Marcos Gregório, do Instituto Federal do Paraná (IFPR), Dulceli Tonet Estacheski e Giselle Moura Schnorr, ambas da Universidade Estadual do Paraná (Unespar); e Tiago Jaime Machado (Editora Monstro dos Mares) que fez a edição e publicação das obras.

No livro "História das comunidades de General Carneiro", os estudantes contam um pouco sobre as origens dos bairros. A pesquisa e produção dos textos foram organizadas em grupos ou individualmente por 96 estudantes do 9° ano do ensino fundamental e do 1° ano do ensino médio, que pesquisaram com os familiares e moradores mais antigos sobre as origens e características dos bairros e comunidades de General Carneiro.

Já o livro "Considerações sobre o nome Passo da Galinha" registra 14 versões diferentes do antigo nome do centro da Cidade. As pesquisas e textos foram produzidos por estudantes do 2° ano do Ensino Médio.

No terceiro título, "Memórias do Cepan", 36 estudantes contam suas expectativas sobre o último ano do ensino médio e narram suas experiência na escola ao longo da trajetória estudantil.

Fonte: Agência de Notícias do Paraná


 E, por último, o site da Secretaria de Estado da Educação também fez uma nota.

Alunos produzem livros sobre município de General Carneiro

A cidade de General Carneiro e o Estado do Paraná ganharam três livros que contam um pouco da história do município localizado na região sul do Estado. As obras foram escritas por estudantes do Ensino Fundamental e Médio do Colégio Estadual Pedro Araújo Neto (Cepan) como atividade complementar das aulas de História produzidas no contraturno escolar.

Os livros documentam o surgimento do município e seus bairros com narrativas coletadas pelos alunos em entrevistas com os moradores, além de documentar e compartilhar os relatos dos estudantes do último ano do Ensino Médio.

Os livros foram publicados em novembro e cada estudante levou um exemplar para casa. A publicação dos materiais foi custeada pelo professor Lúcio Ambrósio Hupalo.

PARA A HISTÓRIA – O estudante Luiz Otávio Santana Correia, de 14 anos, do 9° ano do Ensino Fundamental, contou que a publicação dos livros contribui para que a história do município e do colégio sejam preservadas. “Tivemos a oportunidade de conhecer um pouco da nossa história e compartilhar esses conhecimentos com outras gerações. Essa documentação é importante para que a nossa história não caia no esquecimento e seja preservada”, disse.

Cristina Mendes, de 17 anos, do 2° ano do Ensino Médio, disse que a atividade proporcionou uma experiência nova no aprendizado da disciplina. “É importante para a história do nosso município e do Paraná que terão a oportunidade de conhecer as origens da nossa cidade e suas comunidades, mas também para o ensino e aprendizado da disciplina de História que não se prende apenas aos livros, mas ao incentivo do professor e a oportunidade de proporcionar a outras pessoas o acesso experiências vivenciadas em nossa escola e município”, afirmou.

METODOLOGIA DE ENSINO - A atividade foi proposta pelo professor de História, Lúcio Ambrósio Hupalo, para complementar os conteúdos ensinados em sala de aula. Os alunos foram desafiados a produzir textos com informações sobre o bairro em que residem e sobre o município por meio de pesquisas em livros e com a comunidade.

Ao longo de um mês os alunos pesquisaram e produziram textos narrativos contando a história do município do ponto de vista de cada morador de diferentes bairros.

Hupalo destacou que atividade foi uma proposta diferenciada para ensinar a disciplina. “Foi uma metodologia empregada para eles perceberem que fazem parte da história e que podem participar da construção de conhecimento sendo protagonistas e deixando um legado para as futuras gerações, além de observar a história de outra maneira”, disse.

Os livros estarão disponíveis, a partir de janeiro, para download gratuito. “Eles vão deixar um registro importante da história do município de uma maneira inédita porque é a história da nossa cidade contada do ponto de vista dos moradores e também acessível para quem quiser conhecer um pouco mais da história do Paraná”, disse.

SINOPSE – Os três livros foram revisados pela professora Maria Lúcia Müller Scheidemantel, da Secretaria de Estado da Educação, com prefácios dos professores Vitor Marcos Gregório, do Instituto Federal do Paraná (IFPR), Dulceli Tonet Estacheski e Giselle Moura Schnorr, ambas da Universidade Estadual do Paraná (Unespar); e Tiago Jaime Machado (Editora Monstro dos Mares) que fez a edição e publicação das obras.

No livro ‘História das comunidades de General Carneiro’, os estudantes contam um pouco sobre as origens dos bairros do município. A pesquisa e produção dos textos foram organizadas em grupos ou individualmente por 96 estudantes do 9° ano do Ensino Fundamental e do 1° ano do Ensino Médio que pesquisaram com os familiares e moradores mais antigos sobre as origens e características dos bairros e comunidades de General Carneiro.

Já o livro ‘Considerações sobre o nome Passo da Galinha’ registra 14 versões diferentes sobre o antigo nome do centro do município. As pesquisas e textos foram produzidos por estudantes do 2° ano do Ensino Médio.

No terceiro título, ‘Memórias do Cepan’, 36 estudantes contam suas expectativas sobre o último ano do Ensino Médio e narram suas experiências vivenciadas na escola ao longo da trajetória estudantil.

Confira: http://www.educacao.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=7807&tit=Alunos-produzem-livros-sobre-municipio-de-General-Carneiro